Plano de retomada de São Paulo terá 5 etapas
O governo de São Paulo anunciou a prorrogação da quarentena por mais 15 dias, mas com a flexibilização gradual da atividade econômica, de acordo com a situação da Covid em cada região do estado, a partir de 1º de junho.
- Publicado por Erick Moutinho
em 27/05/2020
O governo de São Paulo anunciou a prorrogação da quarentena por mais 15 dias, mas com a flexibilização gradual da atividade econômica, de acordo com a situação da Covid em cada região do estado, a partir de 1º de junho.
O projeto de retomada da economia, intitulado de “Plano São Paulo”, terá cinco etapas e vai seguir diretrizes criadas pela Secretaria de Saúde, o Comitê de Contingência para Covid, representantes das 16 regiões administrativas de São Paulo e grupos de empresários.
Neste primeiro momento, a capital paulista foi incluída na segunda fase do plano, que permite a reabertura de alguns negócios, como determinados tipos de comércio.
A reabertura regionalizada priorizou setores de acordo com a vulnerabilidade econômica e empregatícia e a reavaliação do nível de risco será feita a cada semana. Transporte e educação terão critérios de abertura parciais próprios.
Nas regiões da fase 1, somente os serviços essenciais podem funcionar. Classificadas em “alerta máximo” (Grande São Paulo – excetuando o município de São Paulo, Baixada Santista e Registro), esses lugares têm capacidade hospitalar acima de 80% e a evolução da contaminação ainda é acelerada.
Na fase 2, de “controle”, a média do nível de ocupação de leitos deve operar entre 60% e 80%. Nessa fase, a maior parte dos setores ainda segue restrita a atividades essenciais, mas com algumas flexibilizações, como operação reduzida a 20% das atividades imobiliárias, concessionárias, escritórios, comércio de rua e shoppings centers com horários reduzidos; indústria e construção civil podem operar normalmente.
As regiões da fase 3, de “flexibilização”, devem estar operando com menos de 60% de ocupação dos leitos de UTI específicas para Covid. Nessas localidades estão liberadas, desde que respeitem os protocolos sanitários e de distanciamento social, atividades imobiliárias, concessionárias, escritórios, indústria e construção civil.
A 4ª fase, de abertura “parcial”, contempla regiões com a capacidade de ocupação de UTIs abaixo dos 60% e evolução da doença em fase decrescente. Assim como no nível de flexibilização, atividades imobiliárias, concessionárias, escritórios, indústria e construção civil podem funcionar plenamente, desde que respeitando os protocolos sanitários.
Na última etapa, chamada de “normal controlado”, os municípios devem possuir total controle sobre a capacidade hospitalar e a evolução da doença, permitindo a liberação de todas as atividades econômicas com protocolos de controle. A projeção para chegar nesse momento é que exista um monitoramento contínuo dos indicadores.
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